11 abril 2018

Risco de isolamento acende sinal amarelo no PT-PE

Osmar Ricado-João Paulo - Genivaldo Meneses
Imagem: Reprodução


O êxodo recente de lideranças do PT no Estado, a exemplo dos ex-prefeitos João Paulo, e Genivaldo Menezes (Águas Belas), além do ex-vereador Osmar Ricardo passou a gerar uma preocupação em quem ficou. Há um alerta em relação a um risco iminente de isolamento do partido, ao qual Osmar Ricardo já se referiu na carta que assinou, comunicando sua saída da sigla. Em um trecho final, Osmar faz indagações que vêm sendo repetidas por petistas nas coxias. Entre elas: “Qual partido decidiu se incorporar a esse projeto (de candidatura própria)?”, “O PT vai se transformar em instrumento de uma briga familiar?”, “Quais as propostas para mudar Pernambuco?”, “Quais as chapas para a Alepe e para a Câmara Federal?”. Osmar lista tais questionamentos, referindo-se à pré-candidatura da vereadora Marília Arraes. 

Há uma preocupação latente de outros petistas em relação ao fato de o partido ainda não ter agregado alianças e não ter conseguido unir por completo a base em torno da candidatura própria. Entre cálculos que vêm sendo feitos, aponta-se risco de o PT não eleger, mais uma vez, nenhum deputado federal. Nos bastidores, fala-se no problema que é a “falta de cauda” para composição de uma chapa proporcional. “Há pouquíssimos candidatos a deputado estadual e federal”, contabiliza um petista em reserva, lembrando que, a princípio, ainda há um déficit na sigla relacionado à situação do ex-presidente Lula, o que acende o sinal amarelo nas hostes petistas.


Folha PE

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