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O líder da oposição no Senado Federal, Humberto Costa (PT),subiu à tribuna nesta quarta-feira (9) para defender abertamente a formação da aliança entre o PSB e o PT em Pernambuco. Humberto é um dos principais fiadores da aproximação com os socialistas dentro do seu partido e é cotado para ocupar uma das vagas do Senado na chapa do governador Paulo Câmara (PSB), juntamente com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) .
"Estou defendendo dentro do PT, juntamente com outros companheiros um diálogo para que construamos uma pauta de governo a partir da qual possamos discutir com o governador Paulo Câmara a formação de uma aliança no estado", afirmou o senador.
O senador já chegou a admitir que a candidatura do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa poderia dificultar a aproximação com os partidos, mas com a decisão de Barbosa de não se candidatar anunciada nessa terça (8), os caminhos ficam mais fáceis para um entendimento.
Em seu discurso, Humberto afirma que é necessário reconhecer os gestos que o PSB tem feito em torno da construção dessa aliança. O governador Paulo Câmara (PSB) chegou a visitar o ex-presidente Lula em São Paulo em fevereiro deste ano. Após o petista ser preso, o governador integrou uma comitiva de governadores que tentou visitá-lo na carceragem de Polícia Federal em Curitiba. Em um vídeo divulgado de presidente Lula (PT) no Twitter, ele afirmou que foi a Curitiba para prestar solidariedade ao petista e lutar por justiça. Paulo se encontrou com Haddad e depois do encontro entre Paulo e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, apontado como “plano B” do PT na corrida presidencial.
Um dia após uma ala do PT apresentar uma proposta formal para que a sigla apoie o projeto de reeleição de Paulo Câmara, o governador se encontrou com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, apontado como "plano B" do PT caso Lula não esteja apto a disputar a Presidência e responsável pela coordenação da campanha do petista.
Defesa aberta
Humberto defendeu a aliança abertamente pela primeira vez no último domingo (6), durante o ato da Aurora da Resistência, na Rua da Aurora, no centro do Recife. O PT adiou para 10 de junho a definição sobre ter ou não candidato ao governo. "O PT não pode se negar a discussão da formação desse campo progressista. Mais que isso, o nosso partido deve usar da altivez, da inteligência, da maturidade adquiridas em 13 anos à frente do país para colocar os interesses da população, do Brasil e de Pernambuco antes dos interesses partidários e, principalmente, dos interesses pessoais", defendeu o petista nesta quarta (9).
JC Online
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